sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sobre ser pai.



Ontem parei pra pensar no quanto é importante, seja para o que for, você ter o mínimo de "jeito".
Muitos não tem o dom de tocar como Eric Clapton, de cantar como Billie holliday, de criar como Gabrielle Chanel, de atuar como Sean Penn... Muitos não nascem para ser grandes. As vezes somos ótimos cozinheiros mas péssimos em matemática...
O ponto em que quero chegar parece muito simples e instintivo - mas não é. Ser pai -ou mãe - é uma arte também. Você precisa saber como falar, como lidar. E não, eu não acho que seja preciso virar psicólogo para criar um filho. É preciso apenas ser mais humano.
Colocar pra dormir, cuidar quando está doente, limpar quando se suja. É preciso ser paciente, ser cauteloso, preocupar-se, confiar... Ser pai deve ser tão difícil quanto ser filho. Eu que sou apenas filha, ontem vi como meus pais foram bons pra mim.
Eles não concordam comigo em muitas coisas. Acreditam em coisas que eu a muito questiono, reclamam que eu não paro em casa, brigam quando eu demoro no banho. Mas quando eu fiquei doente eles limparam meu vômito, me deram remédio, e colocaram a mão na minha testa. Quando eu me decepcionei eu ganhei um abraço apertado. Quando eu errei, ganhei puxões de orelha e - agradeço muito por isso - aprendi a pedir desculpas.
Pai e mão são chatos, intrometidos, brigões... Pai e mãe são únicos e insubstituíveis. São eles que te ensinam o que é o amor, o que é o respeito. E se você não aprendeu isso - me desculpe se você discorda - também é culpa deles. Os meus foram maravilhosos (São maravilhosos!). Obrigado, pai e mãe s2